Bloqueei, nunca mais escrevi sobre você. Motivos plausíveis, até tenho. Mas não são tão interessantes quanto você. Você, meu bem, que foi embora pra longe e me deixou aqui. Não foi porque queremos. Não foi por desejos meus, nem teus. Longe disso. Foi porque a vida quis assim e não pudemos fazer nada sobre isso. Não foi falta de vontade de ficarmos juntos. Mas isso implicava na sua felicidade e isso, eu não poderia impedir. Quem ama, deixa o outro ser ser livre pra fazer escolhas. Escolhas que, muitas vezes, podem ser dolorosas pra quem fica. Pra quem vai, também, mas nem tanto. Há tantas coisas pra se viver lá fora... Coisas que, por si só, conseguem afastar essa dor. É, meu bem, eu penso o tempo todo em você e em nós dois. Escrever sobre isso machuca. Evito. Evito com trabalho, com estudos da pós-graduação e outros estudos até interessantes. Não mais que você, fato. Mas preciso aplacar o sofrimento. Não me leve a mal, por favor. Preciso tentar sobreviver aos espinhos que crescem na rosa, que antes sem eles, me foi entregue quando você partiu.
22
jul
2013
Quando o coração aperta, os espinhos crescem.
Marcadores:
abandono,
amar,
amor,
angústia,
ausência,
despedida,
escolhas,
lembranças,
partida,
saudade,
solidão
8 comentários:
Todos os comentários são lidos e moderados previamente. Se quiser entrar em contato, falar alguma coisa e que esta não seja publicada, é só avisar. Fora isso, algumas regrinhas:
- Seu comentário precisa ter relação com o assunto do post;
- Ofensas pessoais, ameaças e xingamentos não são permitidos;
Assinar:
Postar comentários (Atom)
É um texto tão bonito, mas tão doído... quem sabe um dia se reencontrem na distância, quem sabe na volta, quem sabe na ida... amor não deveria se despedir jamais.
ResponderExcluirmeu beijo
Também acho que não. Mas amar é muito mais do que estar junto, concorda?
ExcluirQue lindo texto.
ResponderExcluirPra mim essa é a definição perfeita de amar. Deixar livre, sem prender e pensar na felicidade de quem você ama.
Um grande amor a gente nunca esquece. ^^
ExcluirNão concordo muito com essa coisa de deixar livre... Acho que não consigo ser feliz assim, abrindo mão de quem amo. Se for, eu me decepciono e me entristeço.. E ainda bem que me esqueço. rsrs. Belo texto, tenha um ótimo dia!
ResponderExcluirNão sei se seria um "abrir mão". Mas deixar voar, sabe? Quem gosta de viver preso?
ExcluirTristes...mas bonitas palavras!
ResponderExcluirA tristeza me inspira mais do que a felicidade, hehe.
Excluir